KHS oferece à indústria de bebidas uma nova ferramenta para calcular a pegada de carbono

9 de maio de 2023 por Asia Food Journal

Cortesia de Joerg Schwalfenberg/KHS

Existem muitas razões pelas quais as embalagens têm altas emissões de CO2 – tantas quanto as tecnologias KHS que reduzem consistentemente o consumo de energia e recursos. O impacto do respectivo sistema na pegada de carbono de um engarrafador agora pode ser medido em números com a ajuda de ferramentas de cálculo desenvolvidas em conjunto com especialistas independentes. O fornecedor de sistemas fornece à indústria de bebidas um guia confiável ao planejar conversões de máquinas e mudar para um portfólio sustentável.

Com esta nova ferramenta, a KHS está adicionando mais um componente aos seus serviços holísticos de embalagem. Em cooperação com o Hamburg Institute for Environmental IT (ifu), um importante desenvolvedor internacional independente de software para análises de fluxo de material e energia, o fornecedor de sistemas de Dortmund mostra claramente a seus clientes qual estilo de embalagem tem qual impacto no clima e se uma conversão para um estirador soprador, por exemplo, tem um efeito positivo em sua pegada de carbono ou não.

"Além da economia e eficiência na produção de bebidas, nossa agenda se concentra principalmente na redução da pegada ecológica", explica Dennis Jacobi, gerente de vendas de serviços e especialista em conversões da KHS.

Esse objetivo pode ser alcançado com a modernização das sopradoras de estiramento KHS já existentes no mercado. Por exemplo, a conversão de aquecedores e a recuperação de ar comprimido no processo de moldagem por sopro economizam energia durante a produção de garrafas e, portanto, a pegada de carbono é consideravelmente reduzida. Nos aquecedores, o principal fator é a energia térmica necessária para aquecer as pré-formas antes que elas passem pelo processo de sopro.

"Dependendo da geração da máquina e do equipamento, nossas conversões economizam até 45% de energia durante o aquecimento", afirma Jacobi.

A reciclagem do ar também ajuda a reduzir a quantidade de energia consumida.

"O ar comprimido necessário para o processo de moldagem por sopro é gerado por um compressor e geralmente liberado para a oficina de produção após o uso por meio de uma válvula. Esse ar é então perdido. Uma atualização com nossa tecnologia AirbackPlus, no entanto, retorna a uma linha de anel e usa-o para moldar por sopro o próximo recipiente. Isso significa que o compressor tem menos trabalho, reduzindo assim a quantidade de eletricidade necessária em até 40 por cento."

Como esse tipo de conversão que a KHS tem em seu programa há dez anos afeta especificamente a pegada de carbono da envasadora de bebidas pode ser calculado com mais precisão com a nova ferramenta.

"Até o momento, conseguimos calcular exatamente em quantos quilowatts-hora a conversão reduz o consumo anual de eletricidade; no entanto, quanto CO2 economizamos no final e quão sustentável isso realmente é como resultado é algo que não sabíamos até agora porque não conseguimos comparar com a quantidade de CO2 gerada pela própria medida", diz Jacobi.

A princípio, a solução é uma simples ferramenta de Excel alimentada com dados onde, na primeira etapa, são registrados na máscara de entrada todos os parâmetros que impactam o clima. Isso inclui, por exemplo, os materiais usados ​​para a conversão, embalagem, transporte e a distância que os engenheiros precisam percorrer para a instalação. A ferramenta então calcula quanto CO2 foi 'gasto' na conversão. Na segunda etapa, o número de quilowatts-hora economizados pela conversão é inserido no computador, mais a localização do cliente e o tipo de eletricidade que ele usa ou produz. Uma vez combinados, esses números mostram quanto tempo leva para o CO2 gasto durante a conversão ser neutralizado.

"Este é o retorno ecológico do investimento do cliente, por assim dizer", sorri Jacobi. "O que é muito agradável aqui é que, como nossas conversões economizam muita energia, elas geralmente equilibram sua pegada ecológica em apenas alguns dias ou semanas."

Tendo em vista o aumento dos preços da energia, os benefícios de custo são, obviamente, uma preocupação primordial para muitos clientes. No entanto, "À luz da crescente regulamentação que recompensa a economia de CO2 com benefícios fiscais ou subvenções, por exemplo, o aspecto ambiental também está se tornando cada vez mais importante. Além disso, um número crescente de empresas se comprometeu com metas climáticas ambiciosas", observa Jacobi.